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30-01-2012

Método de produção de vinho branco antialérgico descoberto na Universidade de Aveiro.


Um grupo de investigadores do Departamento de Química (DQ) da Universidade de Aveiro (UA) descobriu uma forma de produzir vinho branco ...

Um grupo de investigadores do Departamento de Química (DQ) da Universidade de Aveiro (UA) descobriu uma forma de produzir vinho branco sem recurso à adição de anidrido sulfuroso, mantendo as práticas enológicas comuns a todas as adegas.

O método é único no mundo e promete revolucionar a indústria vinícola já que o sulfuroso, que é adicionado nas várias etapas da vinificação para evitar a proliferação de microrganismos que degradam o vinho e as oxidações que o acastanham, é um composto químico ao qual nem toda a gente reage bem. As reações alérgicas que pode provocar tornam proibido o consumo de vinho para muitas pessoas.

O segredo do vinho "antialérgico" é "a adição, durante a sua produção, de um polissacarídeo chamado quitosana que é extraído, por exemplo, das cascas dos caranguejos e dos camarões, podendo também ser extraído de fungos", explica Manuel António Coimbra, responsável pela equipa de investigação do DQ que promete tornar o consumo de vinho branco um gesto acessível a todas as sensibilidades.

A equipa, que respondeu ao desafio da empresa produtora de vinhos Dão Sul S.A., desenvolveu uma película à base desse polissacarídeo que, quando posta em contacto com os vinhos brancos, os preserva a nível microbiológico e mantém as suas características sensoriais, seja no sabor seja no aroma, sem haver necessidade da presença de anidrido sulfuroso. E ao contrário deste último composto químico, a quitosana, pela forma como é usada, não causa reações alérgicas podendo assim o vinho ser consumido por toda a gente. "Segundo os enólogos, o vinho até fica com melhor qualidade", assegura Manuel António Coimbra. "Estou convencido que daqui a uns tempos mais ninguém vai ouvir falar em excesso de anidrido sulfuroso nos vinhos porque esta tecnologia é barata e, à exceção do uso das películas em substituição da adição de anidrido sulfuroso, não requer práticas diferentes de vinificação em relação àquelas que já usam todos os produtores de vinho", antevê o investigador. "Se algum produtor quiser substituir a adição de anidrido sulfuroso por esta tecnologia, não é ela que vai encarecer os vinhos. O preço do vinho encarece pela sua qualidade e estas películas que estamos a produzir ajudam a proporcionar qualidade aos vinhos", esclarece.

As películas à base de quitosana foram desenvolvidas a pensar em todos os tipos de vinhos, principalmente nos brancos pois são os que mais anidrido sulfuroso levam durante a sua produção. A patente deste novo método já está registada.


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